domingo, 29 de julho de 2012

Kopi Luwak

O café mais caro do mundo é o cocó mais famoso do mundo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Morning story

On the way to school my four year old daughter was telling me a story.
-Mummy you know in this wood there were some rabbits, squirrels, birds and American flowers with bow ties and suddenly there was no food. Even the queen didn’t eat.
-What happened darling?
-Some evil ten headed monsters gobbled all the food. But they fell down the drain and went all the way to Thailand.

domingo, 22 de julho de 2012

Boetti's world

Yesterday

Yesterday he gave me a reassuring hug.

Today he gives me a look.

Persistence

On the phone with a friend.


-I’m trying desperately to keep on believing in love.
-Keep on trying, don´t surrender, for it may take some time.

Solitude

Sometimes I feel so lonely, I think I’m dead.

sábado, 21 de julho de 2012

Angus and Julia

Say it right, please!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Let's Get Lost

Soulsavers

terça-feira, 17 de julho de 2012

A inveja rói

Sara - Ontem dormi com um gajo podre de bom.

Rita - Isso não me cheira nada bem.


Gay mania

I’m straight! So what?!?!

Sem filtros

Mesmo a olhar para trás, é de frente.

Créditos a políticos

Tudo o é demais, enjoa.

Políticos a crédito

Se cais, queimaste!

O uso da escrita

O bom jornalista é aquele que lê o que escreve, sem se esquecer que foi ele que escreveu.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

What is it all about?


The Nature of Existence - Original Trailer from Roger Nygard on Vimeo.

sábado, 14 de julho de 2012

A dungeon called Past

He was looking at me when I woke up.

Him - Good morning!
Me – Good night!
Him – That was before, in the past, right?
Me – Yes, but I’m a hostage there.


Amy Sillman - femininity and language

"Pinky's Rule" is a 7 minute video made on an iPhone in collaboration with poet Charles Bernstein. Text by Bernstein, drawings by Sillman. 2011. Marrying two of her preferred subjects—language and sexuality—Sillman’s animation illustrates the complexities of expressing (or denying) femininity when language itself is a gendered construct. in here

Love and wine

Elegant wine, complex and fresh, it is an excellent reason to drop a tear.

Fernando Pessoa e as feições da alma

Das feições de alma que caracterizam o povo português



Das feições de alma que caracterizam o povo português, a mais irritante é, sem dúvida, o seu excesso de disciplina. Somos o povo disciplinado por excelência. Levamos a disciplina social àquele ponto de excesso em que coisa nenhuma, por boa que seja — e eu não creio que a disciplina seja boa — por força que há-de ser prejudicial.

Tão regrada, regular e organizada é a vida social portuguesa que mais parece que somos um exército do que uma nação de gente com existências individuais. Nunca o português tem uma acção sua, quebrando com o meio, virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo, sente sempre em grupo, pensa sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros para tudo. E quando, por um milagre de desnacionalização temporária, pratica a traição à Pátria de ter um gesto, um pensamento, ou um sentimento independente, a sua audácia nunca é completa, porque não tira os olhos dos outros, nem a sua atenção da sua crítica.

Parecemo-nos muito com os Alemães. Como eles, agimos sempre em grupo, e cada um do grupo porque os outros agem.

Por isso aqui, como na Alemanha, nunca é possível determinar responsabilidades; elas são sempre da sexta pessoa num caso onde só agiram cinco. Como os Alemães, nós esperamos sempre pela voz de comando. Como eles, sofremos da doença da Autoridade — acatar criaturas que ninguém sabe porque são acatadas, citar nomes que nenhuma valorização objectiva autentica como citáveis, seguir chefes que nenhum gesto de competência nomeou para as responsabilidades da acção. Como os Alemães, nós compensamos a nossa rígida disciplina fundamental por uma indisciplina superficial, de crianças que brincam à vida. Refilamos só de palavras. Dizemos mal só às escondidas. E somos invejosos, grosseiros e bárbaros, de nosso verdadeiro feitio, porque tais são as qualidades de toda a criatura que a disciplina moeu, em quem a individualidade se atrofiou.

Diferimos dos Alemães, é certo, em certos pontos evidentes das realizações da vida. Mas a diferença é apenas aparente. Eles elevaram a disciplina social, temperamento neles como em nós, a um sistema de estado e de governo; ao passo que nós, mais rigidamente disciplinados e coerentes, nunca infligimos a nossa rude disciplina social, especializando-a para um estado ou uma administração. Deixamo-la coerentemente entregue ao próprio vulto íntegro da sociedade. Daí a nossa decadência!

Somos incapazes de revolta e de agitação. Quando fizemos uma “revolução” foi para implantar uma coisa igual ao que já estava. Manchámos essa revolução com a brandura com que tratámos os vencidos. E não nos resultou uma guerra civil, que nos despertasse; não nos resultou uma anarquia, uma perturbação das consciências. Ficámos miserandamente os mesmos disciplinados que éramos. Foi um gesto infantil, de superfície e fingimento. Portugal precisa dum indisciplinador. Todos os indisciplinadores que temos tido, ou que temos querido ter, nos têm falhado. Como não acontecer assim, se é da nossa raça que eles saem? As poucas figuras que de vez em quando têm surgido na nossa vida política com aproveitáveis qualidades de perturbadores fracassam logo, traem logo a sua missão. Qual é a primeira coisa que fazem? Organizam um partido... Caem na disciplina por uma fatalidade ancestral.

Trabalhemos ao menos — nós, os novos — por perturbar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos, em nós próprios, a desintegração mental como uma flor de preço. Construamos uma anarquia portuguesa. Escrupulizemos no doentio e no dissolvente. É a nossa missão, a par de ser a mais civilizada e a mais moderna, será também a mais moral e a mais patriótica.

8-4-1915


Sobre Portugal - Introdução ao Problema Nacional. Fernando Pessoa (Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão. Introdução organizada por Joel Serrão.) Lisboa: Ática, 1979.



1ª publ.:”Crónicas da Vida que Passa” in O Jornal , nº5. Lisboa: 8-4-1915

terça-feira, 10 de julho de 2012

Amours imaginaires

So true!!

Catherine Deneuve and Chanel No. 5

Uma diva. Um perfume. Um sonho.

domingo, 8 de julho de 2012

Jeremiah McDonald

Plays with himself and time.

Cindy Sherman at MoMA

Um lugar que se chama Arte.

sábado, 7 de julho de 2012

Dancehall


GRIND from miikka lommi on Vimeo.

John Chamberlain: Modern Sculpture

"There should be one place where your act of discovery is still alive... that place is art". John Chamberlain

Just dream - for free

Riviera Maya - longe de todos os "coisos".

Paa Joe

"Paa Joe crafts magnificent sculptures out of wood. He paints them and perfects them until he is happy and then he watches them get buried in the ground." in BBC NEWS


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tom Cruise and Scientology

WTF is he talking about?

domingo, 1 de julho de 2012

1960 Cadillac


The Wild One from Bravnicar on Vimeo.

Hungry Ghosts

Ai o verão!!

O sonho

A realização de um sonho é o fim do mesmo.

Silêncio

O teu silêncio será sempre e apenas a dúvida da existência. 

Being selfish

I know it sounds horrible, but feels good.
I’m grateful you stayed for the night, but even more for leaving the next morning.