terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

The Fat Duck


Heston Blumnthal



Quail jelly truffle toast and oak film stip



The menu



The room



The building




Oh, food, oh, glorious food.
Nostalgia, rhubarb and custard, and growing up...






5 pra meia noite




O programa 5 pra meia noite, RTP 2, pode ser um momento infeliz. Filomena, a apresentadora mais magra e eufórica do momento, que a qualquer vislumbre de suposta piada do convidado diz invariavelmente e constantemente “essa é boa, muito boa!”. Apresentou a sua convidada Diana (dos Ídolos) como a verdadeira Ídolo de Portugal. Não era regra do concurso ser Ídolo quem tivesse mais votos? E por essa razão o Ídolo é outro concorrente? A menos que o Sócrates não goste de Diana e tenha ”encomendado” um resultado, é uma hipótese. Filomena esbaforida e muito indignada também se manifestou contra a manifestação e slogans das pessoas que não concordam com o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Filomena, Cautela, o direito à manisfestação está consagrada na constituição. O nosso e o dos outros. O programa pode tentar ser mais a onda descontraída e informal do tasse, mas deveria ter a preocupação de contribuir para elevar e não baixar o nível cultural do seu público. Quem pensa que no humor nonsense vale tudo, pode ser deprimente.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Macaca




Desenhar a macaca no solo, com um objecto pontiagudo ou com giz. Numerar as casas de um a nove. O espaço em volta da casa número um é a terra, e o espaço número nove é o céu.

A primeira criança lança a patela, para a casa número um. Se a patela tocar no risco ou sair para fora, a criança perde a vez, e jogará a seguinte. Se a patela ficar dentro da casa, a criança terá que fazer o percurso para a apanhar. Esse percurso consiste em saltar ao pé-coxinho de casa em casa, excepto na que tem a patela. Nas casas quatro/cinco e sete/oito, a criança terá que saltar com os dois pés ao mesmo tempo. Chegando às casas sete/oito salta, rodando no ar, sobre si mesmo caindo nas mesmas casas. Reinicia agora o percurso inverso até chegar à casa anterior, que tem a patela e apanhá-la, equilibrando-se apenas num pé. Se a criança conseguir alcançar de novo a terra, volta a lançar a patela, desta vez para a casa número dois, e realiza novamente o percurso. Se falhar, passa a vez à criança seguinte, e na próxima jogada partirá da casa onde perdeu.

Todas as vezes que o percurso for realizado da casa um à nove, a criança terá de fazer o percurso novamente, mas agora no sentido inverso, ou seja, do céu até à casa número um. No entanto, neste percurso inverso, a criança salta apenas até à casa onde está a patela. Por exemplo, se a patela estiver na casa número três, o jogador vai até às casas quatro/cinco, apanha a patela e volta para o céu. Quando estes dois percursos forem completos, a criança saltará ao pé-coxinho as casas um, dois, três, cinco, seis, oito, sete, seis, quatro, três, dois e um.

Posteriormente, faz-se o percurso todo caminhando, com a patela em cima do peito do pé. Seguidamente, torna-se a fazer o mesmo percurso, saltando ao pé-coxinho, sem a patela, mas de olhos fechados, perguntando aos colegas: “Queimei?”. Se o jogador pisar a linha, diz-se, “Queimaste”, caso contrário, continua a fazer o percurso, podendo apenas abrir os olhos nas casas sete/oito.

Finalmente, terminado este percurso, a criança vai até ao céu e, de costas, atira por três vezes, a patela para a macaca, caso acerte no interior de uma casa, assinala-a com uma cruz, e coloca o seu nome. Caso contrário, cede a vez ao colega. Nas casas que já estiverem assinaladas, só o jogador que lá tiver o nome é que as pode pisar, ou caso tenha a permissão do dono dessa casa. É de salientar que quando uma criança perde numa determinada casa, quando voltar a jogar é dessa casa que recomeça.

O jogo termina quando todas as casas estiverem assinaladas, isto é “está feita a macaca”. Ganha o jogador que possuir mais casas, ou seja, mais macacas.

As crianças, a terra, o céu e a macaca.

Etiquetas:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A Publicidade

A publicidade, os homens e as suas fantasias.








quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Alexander McQueen do bizarro ao fabuloso


Spring 2010


Scary Alexander McQueen Stilettos












THE ROAD

The road not taken

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I...
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.







A Estrada não trilhada

Num bosque, em pleno Outono, a estrada bifurcou-se,
mas, sendo um só, só um caminho eu tomaria.
Assim, por longo tempo eu ali me detive,
e um deles observei até um longe declive
no qual, dobrando, desaparecia…

Porém tomei o outro, igualmente viável,
e tendo mesmo um atractivo especial,
pois mais ramos possuía e talvez mais capim,
embora, quanto a isso, o caminhar, no fim,
os tivesse marcado por igual.

E ambos, nessa manhã, jaziam recobertos
de folhas que nenhum pisar enegrecera.
O primeiro deixei, oh, para um outro dia!
E, intuindo que um caminho outro caminho gera,
duvidei se algum dia eu voltaria.

Isto eu hei-de contar mais tarde, num suspiro,
nalgum tempo ou lugar desta jornada extensa:
a estrada divergiu naquele bosque – e eu
segui pela que mais ínvia me pareceu,
e foi o que fez toda a diferença.

Robert Frost